KitanaFest

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domingo, 12 de fevereiro de 2017

CONHEÇA OS MITOS E VERDADES SOBRE A VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA

Desde o início do surto de febre amarela em cidades do interior do Espírito Santo, a procura pela vacina em postos de saúde este ano vem aumentando. Com a confirmação de casos da doença em pelo menos três estados, a corrida em busca da imunização tem provocado filas em diversos municípios. É importante destacar, entretanto, que nem todas as pessoas precisam receber uma nova dose – grávidas e idosos, por exemplo, estão entre os grupos onde há contraindicação.
Desde o início do ano, o ministério tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que registram casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. No total, 9,9 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). O quantitativo é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados.
Até a última sexta-feira (10), foram confirmados 230, casos de febre amarela. Dos 1.170 casos registrados como suspeitos, 847 permanecem em investigação e 93 foram descartados. Entre os 186 óbitos notificados, 79 foram confirmados, 104 são investigados e três foram descartados. Os estados de Minas Gerais, do Espírito Santo, de São Paulo, da Bahia e do Tocantins continuam com casos investigados e/ou confirmados.
Atualmente, a vacinação de rotina é ofertada em 19 estados onde há recomendação para imunização. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia. Não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que há doses suficientes para atender as regiões com recomendação de vacinação.
Confira abaixo mitos e verdades sobre a vacina contra a febre amarela, conforme informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:
Preciso tomar a vacina a cada dez anos.
MITO. O esquema vacinal da febre amarela é duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos 9 meses e aos 4 anos. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira
Grávidas e mulheres que estão amamentando não devem se vacinar.
VERDADE. De uma forma geral, não se recomenda a vacinação de grávidas e mulheres que amamentam. Em algumas situações, entretanto, o médico pode indicar a imunização – como em casos de surto no município. Nesse tipo de situação, lactentes que receberem a dose devem suspender a amamentação por um período de 30 dias.
Mesmo tendo tomado as duas doses, tenho risco de pegar febre amarela.
MITO. As duas doses da vacina são suficientes para proteger durante toda a vida contra a doença.
Quanto mais doses eu tomar, mais imunizado eu fico.
MITO. O esquema vacinal da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. Elas são suficientes para proteger durante toda a vida. Uma terceira dose não vai criar nenhuma proteção adicional.
Se não moro em área onde há recomendação de vacina, não preciso receber a dose.
VERDADE. No Brasil, a vacinação é recomendada a partir de 9 meses de vida para pessoas que residem ou se deslocam para municípios que compõem a chamada Área Com Recomendação de Vacina. Locais com matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente, são identificados como áreas de risco. Se você não mora em área onde há recomendação de vacina, não é necessário tomar a dose.
Veja a lista completa de municípios com recomendação de imunização.

HORÁRIO DE VERÃO TERMINA DAQUI A UMA SEMANA

O horário de verão acaba no próximo domingo (19), a partir da 0h, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, em vigor desde outubro, tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica.
A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931, e visa proporcionar uma economia de energia para o país, com um menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
A previsão do governo é que o Horário de Verão deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Na edição anterior (2015/2016), a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões.

DOMINGO TEM PREVISÃO DE CHUVA PARA TODO RIO GRANDE DO NORTE


O tempo continua muito instável em algumas áreas do Nordeste neste domingo. A circulação de ventos em médios e altos níveis da atmosfera continuam favorecendo a formação de grandes áreas de instabilidade sobre áreas mais ao norte da Região. Além disso, a proximidade da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) forma nuvens muito carregadas, que avançam do mar em direção ao continente, mantendo o tempo ainda mais instável.
No Rio Grande do Norte, a chuva aconteceu de forma generalizada em áreas do oeste potiguar, com grandes acumulados. Em Mossoró, a chuva começou na noite do último sábado (11), por volta das 19h – Horário de Brasília – e continua chovendo nesta manhã de domingo. De lá para cá, já foram acumulados cerca de 167,8 mm de chuva de acordo com registros da estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Em Caicó, entre às 19h do último sábado e 05h da manhã do domingo (HB) os acumulados já estavam em torno dos 60 mm.  Em Natal (RN) embora esteja chovendo também, a chuva acontece de forma fraca e isolada.
A chuva deve se estender ao longo do dia e ainda pode ser forte em alguns momentos. A partir de segunda-feira as áreas de instabilidade começaram a enfraquecer sobre o Rio Grande do Norte e a chuva volta a acontecer de forma mais irregular.