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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

DETENTOS APROVEITAM AUSÊNCIA INTERNA DE SEGURANÇA E CAVAM TÚNEL EM ALCAÇUZ

Detentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz foram flagrados por agentes penitenciários cavando um túnel que muito provavelmente servirá como rota de fuga para diversos presidiários presentes na maior cadeia do Rio Grande do Norte, segundo o Portal G1-RN.
A escavação foi filmada em vídeo (veja AQUI) por agentes penitenciários, que monitoraram a ação com certa distância. Na gravação, é possível ver os presos passando baldes de areia para comparsas, que descarregavam o recipiente e retornava ao escavador.
A ação dos bandidos foi percebida depois que o policiamento deixou as dependências internas de Alcaçuz na noite desta segunda-feira (16). Vale lembrar, no entanto, que há agentes de segurança presentes em toda a redondeza da Penitenciária, monitorando a ação dos presos e prontos para evitar qualquer tentativa de fuga.
A rebelião
O clima começou a ficar tenso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz no final da tarde do sábado (14). Os detentos iniciaram uma rebelião e mataram 26 pessoas, segundo informações repassadas pelo Governo do Estado à imprensa no final da noite do domingo (15).
A rebelião foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado (Sejuc) tão logo iniciou. O coordenador de administração penitenciária da Secretaria, Zemilton Silva, informou à imprensa, naquele momento, que o tumulto era de “grandes proporções” na unidade prisional da grande Natal.
A assessoria da Polícia Militar disse que o motim começou por volta das 16h30, quando presos do pavilhão 1 invadiram o pavilhão 5 da penitenciária. As alas são controladas por facções criminosas rivais, denominadas de PCC e Sindicato do Crime.
Somente por volta das 6h30 da manhã de domingo (15), o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) e a Polícia Militar, com equipes do BOPE e CHOQUE, deram início à ocupação da Penitenciária.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), a operação foi considerada um sucesso e o presídio estava dominado pela equipe de segurança do Governo do RN.
Após a saída dos agentes de dentro do presídio, os presos voltaram a fazer motins, mas até o momento não houveram novos confrontos. Ao todo, a rebelião sanguinária durou 14 horas.

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