O Batalhão de Choque adentrou as imediações da penitenciária de
Alcaçuz, em Nísia Floresta, no começo da tarde desta quarta-feira (18). A
entrada foi negociada com os presos com o intuito de realizar a
contenção dos detentos membros do PCC para que os integrantes do
Sindicato do Crime possam ser levados e transferidos pelos agentes para
outras penitenciárias do estado. Está confirmado que parte destes
presidiários será transferida para a Penitenciária Estadual de
Parnamirim (PEP), onde se encontram detidos mais membros do Sindicato.
No momento, viaturas do Grupo de Operações Especiais cercam a
penitenciária em apoio ao Batalhão de Choque, enquanto o helicóptero
Potiguar I sobrevoa a área também em suporte à operação. Alguns presos,
que estavam nos telhados dos pavilhões se recolheram diante da ação
policial. Ao todo, quatro ônibus estão à espera do desfecho da operação
para que possam levar os detentos.
A medida é um plano do governo do Rio Grande do Norte para que se
possa construir um muro provisório para separar os pavilhões rivais.
Anteriormente, o governador Robinson Faria (PSD) havia dito que não
mandaria forças policiais para dentro do presídio receando que pudesse
culminar em um massacre semelhante ao ocorrido em Carandiru, em 1992.
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