O
processo da Operação Manus, onde há denúncia de suposto pagamento de
propina para obra do estádio Arena das Dunas, entrou em uma nova fase.
Estão sendo ouvidos os depoimentos das testemunhas de acusação. As
oitivas já estão sendo feitas. Nesta terça-feira, dia 16 de janeiro,
acontecerão a tarde.
São mais de 100 testemunhas, entre acusação e defesa. O Juiz Federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara, está ouvindo os depoimentos. A pauta de testemunhas de acusação seguirá até a próxima sexta-feira e continuará em abril.
A Operação Manus tem como réus Eduardo Cosentino da Cunha, Henrique Eduardo Lyra Alves, José Adelmário Pinheiro Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva e Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara.
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São mais de 100 testemunhas, entre acusação e defesa. O Juiz Federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara, está ouvindo os depoimentos. A pauta de testemunhas de acusação seguirá até a próxima sexta-feira e continuará em abril.
A Operação Manus tem como réus Eduardo Cosentino da Cunha, Henrique Eduardo Lyra Alves, José Adelmário Pinheiro Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva e Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara.
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O
Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte denunciou em
junho de 2017 os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo
Lyra Alves e Eduardo Consentino da Cunha, além de outros quatro
envolvidos no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização
criminosa investigado na Operação Manus. A operação foi deflagrada no
último dia 6 de junho e que deriva da Operação Lava Jato.
A
denúncia do MPF reúne mensagens de celulares, prestações de contas
eleitorais, dados bancários e telefônicos, depoimentos testemunhais,
diligências de campo, documentos e depoimentos de colaborações
premiadas. Esse conjunto confirma as ilegalidades cometidas pelo grupo.
Para o MPF, entre Eduardo Cunha e Henrique Alves existia uma “parceria
criminosa”.
De acordo com a
denúncia, os dois ex-parlamentares, pelo menos entre 2012 e 2014,
“solicitaram, aceitaram promessa nesse sentido e efetivamente receberam
vantagens indevidas, de forma oculta e disfarçada, por meio de doações
eleitorais oficiais e não oficiais, em razão da atuação política e
parlamentar de ambos em favor dos interesses de empreiteiras”.
Por
sua vez, Fred Queiroz – administrador de fato da Pratika Locação de
Equipamentos e aliado do ex-ministro Henrique Alves – e o cunhado do
ex-parlamentar, Arturo Arruda Câmara, contribuíram com a “estrutura
organizada para lavagem, por meio de prestações de contas eleitorais,
dos valores ilicitamente obtidos”. Esquema utilizado principalmente na
campanha de Henrique ao Governo do Rio Grande do Norte, em 2014.
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