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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

SARGENTO DO EXERCITO ACUSADO DE TRÁFICO DE DROGAS TEM PRISÃO RELAXADA NO RN

A Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) por meio das Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (Rocam) e o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) apreenderam na tarde da última quinta-feira (8) sete armas de fogo e detiveram cinco pessoas em uma residência na Rua Vila Lobos, no bairro Candelária, na zona Sul de Natal.
Entre os detidos na operação estava o sargento do Exército, Pedro Raimundo de Souza Filho. A juíza Marina Melo entendeu o parecer Ministério Público e decretou o relaxamento da prisão do militar.
Confira a nota na íntegra:
No dia 08 de dezembro de 2016, por volta das 15:00 horas, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, 5 (cinco) pessoas foram detidas por possivelmente estarem em confronto com a lei, tráfico de drogas e associação ao tráfico.
A polícia militar do Estado do Rio Grande do Norte ingressou no interior da área das residências dos militares do Exército Brasileiro a fim de prender supostos criminosos em flagrante, com autorização dada pelo comandante do Exército.
Não obstante, daquelas 5 (cinco) pessoas que naquele momento foram detidas, uma delas era um sargento da ativa das forças armadas, Sr. Pedro Raimundo de Souza Filho.
A partir dessa prisão, inúmeras notícias caluniosas foram veiculadas em sites e outros meios de comunicações sociais, inclusive, pelas emissoras locais, espalhando várias inverdades de forma precipitada, ocasionando um enorme constrangimento tanto para o militar quanto para sua família.
A mídia publicou várias notas a fim de que a informação se perpetuasse, mas não foi de se espantar o tamanho da repercussão que o caso teve, afinal, era um sargento do exército brasileiro que acabara de ser preso erroneamente dentro de sua própria casa em uma área militar.
No dia seguinte, logo após os noticiários de TV, e uma longa noite de uma liberdade retirada, seguiu o procedimento quanto a legalidade do flagrante, ou seja, aquela famosa audiência de custódia, na Central de Flagrantes, ruim para uns, péssimo para outros, correto para poucos…
Foram longas horas de audiência. Horas que pareciam não acabar nunca. Escolta em todo redor, como se houvesse algo que pudesse acabar o mundo.
Foi de espantar! Mas pasmem! Ali, naquele instante, a mídia não se fez presente para noticiar o que poderia acontecer a qualquer momento. A mídia não se preocupava em mostrar ao interlocutor o que aquele sargento do exército estava fazendo ali, como também, o resultado final desta história.
Mas hoje estou aqui, digno para dizer a você interlocutor, que hoje me ouve por este meio de comunicação, estou solto! Mas como assim? Por que? Pois é, minha prisão não passou de uma prisão arbitrária (ilegal), e sem fundamento para que juntasse elementos suficientes para fundamentar, posteriormente em uma prisão preventiva; lhes digo mais uma vez, estou aqui, na minha casa, junto com a minha família, solto, pois a Excelentíssima Dra. Marina Melo entendeu por bem não homologar a minha prisão em flagrante, mas entendeu que esta fosse relaxada, por ser esta ser ilegal e sem fundamento, pois ela não prescindiu de nada, nem de uma prévia investigação, além disso, vale destacar, que o Ilustríssimo membro do ministério público se pronunciou também no sentido que a prisão necessitava ser relaxada imediatamente.
Além disso, preciso que se aponte o posicionamento no parecer ministerial, o Promotor de justiça que acompanhara o caso, o Dr. Oscar Hugo de Souza entendeu por bem se manifestar no sentido da minha liberdade, por entender que a prisão tenha sido totalmente ilegal.
Estou solto! Eu sou digno! Sou cidadão! Gostaria que os fatos fossem mostrados da maneira correta! Gostaria que a mídia fosse menos tendenciosa antes de veicular informações criminalizadoras sem um trânsito em julgado de um processo criminal, ou menos ainda, de uma sentença penal condenatória.
A mídia não viu o momento de minha soltura, o momento em que estive prestando meu depoimento com a MM juíza; não viu a alegria da minha família quando meus advogados chegaram até minha família para noticiar a tão sonhada notícia; não viu ainda a hora que pude abraçar minha família; muito provavelmente também não vão procurar saber e noticiar sobre a minha inocência, mas eu estou aqui para dizer que presto 27 anos de serviço militar dignamente, com honrosas condutas idôneas e dignas de ser um cidadão de bem, sendo assim, não merecia de nenhuma forma ter meu nome veiculado em notícias deste naipe. 
Natal/RN, 12 de dezembro de 2016.
Atenciosamente,
Pedro Raimundo de Souza Filho

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