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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

SE FAZ DE DOIDO: MICHEL TEMER REPETE: DERROTA DE LULA NAS URNAS SERIA "MAIS ÚTIL"

Presidente da República Michel Temer repetiu nesta quarta-feira, 31, que é preferível derrotar o petista nas urnas
Dois dias depois de afirmar que a eleição sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tensiona a disputa presidencial marcada para outubro, o presidente da República Michel Temer repetiu nesta quarta-feira, 31, que é preferível derrotar o petista nas urnas.
“Do ângulo jurídico, eu não dou um palpite sobre decisão judicial (que confirmou condenação do petista pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro) porque eu estaria invadindo competência de outro Poder e eu sou muito consciente da necessidade para que um poder não invada a competência do outro. Agora, sob o foco político, eu confesso que se ele pudesse participar da eleições, não sei se poderá, eu acho que a derrota dele politicamente seria mais útil do que uma derrota simplesmente de natureza judicial”, afirmou em entrevista à Rádio Metropole, da Bahia.
De acordo com pesquisa publicada nesta quarta, pelo jornal Folha de S.Paulo, sobre a preferência do eleitorado de quem quer ver sentado ou sentada na cadeira de presidente, Lula lidera todos os cenários. É o primeiro estudo sobre a corrida eleitoral após o petista ter condenação confirmada pela Justiça de segunda instância.
Na entrevista, o presidente evitou falar sobre o candidato governista no pleito de 2018 e disse que só definiria isso no fim de maio. Ao ser questionado sobre o interesse do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), em concorrer, Temer exaltou o nome de Meirelles, mas evitou se posicionar em relação às eleições. “O Henrique Meirelles tem a melhor qualificação, mas neste momento, eu não quero avançar o sinal”, disse.
O presidente reiterou que acredita que na disputa um candidato que quiser criticar o governo terá de dizer que “é contra o teto dos gastos, porque quero gastar a vontade”, exemplificou. Temer citou ainda considerar como legado de seu governo nos palanques a reforma do ensino médio, a modernização trabalhista e a redução da inflação e dos juros. Ao ser indagado sobre uma possível saída do DEM da base do governo, já que na Bahia o partido parece dar sinais de afastamento, o presidente disse que vê “com naturalidade” alguns partidos avaliarem continuar ou não na base aliada, mas reiterou acreditar que manterá o DEM ao seu lado. “Às vezes as pessoas não vão com a minha cara, mas é preciso analisar o que está sendo feito”, disse, ressaltando acreditar que o DEM “vai continuar aliado do governo até o fim”.

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