Siga os sinais Integrantes do Planalto viram na participação de Luciano Huck no “Domingão do Faustão” um movimento da Globo. Aliados de Michel Temer dizem que o fato em si é um gesto político e
que seria ingênuo acreditar que a direção da emissora não deu aval à
programação. A análise é feita sem censura, mas em tom realista. Para os
governistas, “do ponto de vista do marketing, a apresentação dele como
agente político ali foi muito melhor do que em qualquer programa
partidário”.
Tela em branco A repercussão do programa que foi ao
ar no domingo (7) fez a TV Globo emitir uma nota na qual reafirma que
quadros da emissora que eventualmente forem disputar a eleição são
proibidos de aparecer em sua programação.
Tela em branco 2 “A TV Globo reitera que não apoia
qualquer candidato e que se limitará a realizar a cobertura jornalística
das eleições de 2018, seguindo as regras de seus princípios
editoriais”, diz o texto da empresa.
Curva ascendente A argumentação não convenceu o
universo político. Auxiliares de Temer apostam, inclusive, que o impacto
social da entrevista com Huck será apontado com clareza nas próximas pesquisas de intenção de voto para o Planalto.
Frio e calculado Duas frases de efeito usadas por Huck no programa do Faustão foram publicadas nas redes sociais do Agora!, grupo encabeçado por ele: “Não existe salvador da pátria na política” e “Construímos muitos muros e poucas pontes”.
Painel – Folha de São Paulo
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