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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

DEPUTADOS DIZEM QUE AJUSTE SÓ NÃO AFOI APROVADO POR CAUSA DE ERROS DO GOVERNO

Raimundo Kelps
Deputados Raimundo Fernandes (PSDB) e Kelps Lima (SD)
Os deputados estaduais Kelps Lima (SD) e Raimundo Fernandes (PSDB), críticos do pacote de medidas de recuperação fiscal encaminhado pelo Governo do Estado para análise da Assembleia Legislativa, disseram que a maioria dos projetos não foi aprovada por causa de erros na elaboração, e não por má vontade dos parlamentares.
“Os projetos vieram todos cheios de defeitos, sem a necessária constitucionalidade e sem esclarecimentos. O governo queria fazer um arrumadinho, puxando para lá e para cá. Mas a Assembleia é inteligente”, afirmou Raimundo.
Apenas 8 dos 20 projetos encaminhados pelo Executivo foram aprovados pela Assembleia em convocação extraordinária no mês de janeiro. O resultado desagradou a representantes do Governo, como o secretário Cristiano Feitosa (Administração e Recursos Humanos), que lançou críticas aos deputados, afirmando que eles “não pensaram no Estado” ao apreciar as matérias.
Raimundo Fernandes rebateu o argumento e apresentou outras sugestões para o Governo equilibrar as finanças. “Doutor Cristiano ficou sabendo que a Assembleia sabe o que é direito e o que é matéria. Ele pensou que a gente não soubesse. Não vamos jogar uma carga violenta sobre o funcionalismo público. O que tem que fazer é aumentar o sistema de arrecadação de quem não paga imposto. Como é que se melhora isso? Colocando funcionários competentes”, acrescentou o deputado do PSDB.
Já Kelps Lima considera que “o único culpado de os projetos não terem sido aprovados foi o próprio Governo”. “Dos 20 projetos encaminhados para a Assembleia, a grande maioria tinha erros de formatação, e o próprio Governo pediu de volta”, frisou.
“O secretário poderia dar uma enorme colaboração, que é convencer o governador a renunciar ao cargo. Ele [Cristiano Feitosa] faz parte do governo mais desastrado, do ponto de vista administrativo, da história do Rio Grande do Norte”, acrescentou.
O parlamentar do Solidariedade disse que poderá votar favoravelmente a outras medidas de ajuste fiscal desde que os projetos sejam “bons”. Kelps criticou mensagens governamentais enviadas para a convocação de janeiro, como a que autorizava a alienação de imóveis do Estado. A matéria previa a venda do prédio que sedia o Centro de Turismo, que é tombado como patrimônio público. “Os projetos foram mal formulados. Nos últimos dias, os próprios deputados do governo estavam com vergonha. Os novos projetos serão votados se forem bem elaborados”, concluiu.

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