O processo de identificação humana pode acontecer através de exames
papilocopicos, da odontologia forense e do DNA, sendo possível assim
identificar o indivíduo ou cadáver a partir dos confrontos de materiais
genéticos.
Num primeiro momento, quando um corpo chega ao Instituto
Técnico-Científico de Perícia (ITEP) ele é submetido ao exame de
necropapiloscopia, onde é possível identificar o cadáver através do
confronto de impressões digitais. Contudo, alguns corpos podem chegar
sem condições de identificação por meio das papilas dérmicas.
Caso não seja possível realizar a identificação através da
necropapiloscopia, o próximo passo é tentar identificar o corpo mediante
o confronto de arcada dentária, realizado pela odontologia legal. Neste
exame é fundamental a colaboração da família da vítima no fornecimento
dos dados de referência sobre seus entes desaparecidos, assim como
também é necessário o contato com os dentistas e técnicos de prótese
dentária para a obtenção de informações técnicas ou esclarecimento de
dúvidas acerca da ficha dentária do paciente.
O último passo para a identificação humana consiste na realização do
exame de DNA, que é feito na ausência de elementos para a identificação
através dos outros dois exames já citados. O processo de identificação
por meio do DNA passa por quatro etapas: extração do material,
amplificação, sequenciamento e a confecção do laudo técnico.
Em média, o processo de identificação humana através do exame de DNA
pode durar até dez dias, podendo levar ainda mais tempo, de acordo com
as condições do corpo e da amostra.
No caso da identificação através da necropapiloscopia e da
odontologia legal, com o exame de arcada dentária, o processo é mais
célere, com tempo estimado entre um e dois dias.
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