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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

FORÇA TAREFA DA LAVA JATO ABANDONAR OS TRABALHOS SE LEI DO ABUSO ENTRAR EM VIGOR

Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato repudiaram o que chamam de ataque feito pela Câmara contra as investigações e a independência dos promotores, procuradores e juízes.
O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos dos Santos Lima chegou a dizer, durante uma entrevista coletiva realizada em Curitiba na tarde desta quarta-feira (30), que a força-tarefa da Lava Jato ameaça abandonar os trabalhos se a "proposta de intimidação de juízes e procuradores" for aprovada.
"Golpe mais forte efetuado contra a Lava Jato concretamente em toda a sua história", afirmou o procurador Deltan Dallagnol, que é o coordenador da força-tarefa.
Deltan Dallagnol disse que, se for aprovada, "a proposta será o começo do fim da Lava Jato". "A força-tarefa da Lava Jato reafirma seu compromisso de trabalhar enquanto for possível", reforçou.
O coordenador da força-tarefa inclusive afirmou que "não será possível continuar trabalhando na Lava Jato se a lei da intimidação for aprovada".
Em comunicado a imprensa, o Ministério Público Federal revelou que a aprovação da Lei da Intimidação acontece em um momento em que as investigações da Lava Jato chegam cada vez mais perto de crimes de corrupção praticados por um número significativo de parlamentares influentes. 
"O mesmo espírito de autopreservação que moveu a proposta de autoanistia moveu e move a intimidação de promotores, procuradores e juízes. O objetivo é “estancar a sangria”, informou o MPF. 
Ainda de acordo com o Ministério Público Federal, ´"há um evidente conflito de interesses entre o que a sociedade quer e aqueles que se envolveram em atos de corrupção e têm influência dentro do Parlamento querem". 

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