José Agripino teme sobre como o eleitor incorporará a imagem dele e
Rosalba Ciarlini dividindo o mesmo palanque em Mossoró e em campos
opostos (já que o DEM não quer dar a legenda para governadora ser
candidata a reeleição) no pleito estadual.
Ele determinou os preparativos para uma reunião da executiva estadual
com o propósito de decidir se o DEM terá candidatura à reeleição.
Os 23 membros da executiva estadual do DEM terão de escolher entre dois
caminhos: a reeleição de Rosalba Ciarlini ou a prioridade na eleição
proporcional, tese defendida por José Agripino.
Não tenho a menor dúvida que a tese de Agripino deverá prevalecer. Ele
tem o controle da legenda. Dos 23 votos da executiva, eu contabilizei
pelo menos 15 ligados ao senador.
É pouco provável que a governadora e o marido dela, secretário Carlos
Augusto Rosado (Casa Civil), consigam reverter os votos que dão ampla
vantagem de apoio à tese do senador José Agripino.
Agripino já está acertado com o PMDB, PR e PSDB. Ele vai levar o DEM
parar formar a coalizão de forças em favor da candidatura de Henrique
Eduardo Alves ao governo. Em troca, o líder do DEM receberá garantias de
reeleição do filho, deputado federal Felipe Maia, e de outros políticos
na Assembleia Legislativa - Getúlio Rego, José Adécio e Leonardo
Nogueira.
A governadora Rosalba Ciarlini tem dado sinais de que deseja concorrer à
reeleição. Ela marcou uma programação de inaugurações até o mês das
convenções. Tem inauguração todo dia, principalmente nas ações ligadas
ao RN Sustentável, seu principal programa de governo.
Mas Rosalba não pode ser candidata de si mesma. Ela foi abandonada por
todos os aliados da campanha de 2010. Até por Agripino Maia.
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